09 junho 2015

A Canção Brasileira

Foi Santuza Cambraia Naves quem disse que eu era um "caetanólogo". Eu estava começando o Mestrado. Tive poucos encontros físicos com Santuza, mas em todos ela só reafirmava sua compreensão singular sobre Canção. Muito atenta, muito receptiva, generosa, precisa. Suas pesquisas sobre "canção crítica" e "canção polifônica" iluminaram meus estudos, me ajudaram a abrir frentes de escuta e interpretação. A obra de Santuza ressoa em muito do que penso e escrevo sobre Canção. O livro que será lançado hoje à noite na Travessa Leblon confirma isso. Os ensaios nele reunidos guardam a essência da pensadora Santuza. Reli os ensaios selecionados e organizados por Paulo Henriques Britto, Julio Ribeiro, Fred Coelho, Tatiana Bacal e Juliana Jabor ouvindo a voz de Santuza. Li o livro sentindo sua forte presença intelectual.

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